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Há pessoas que não entendo...
Bom, provavelmente, elas também não devem entendem-me a mim e também escreverão no blogue delas sobre mim como escrevo no meu blogue sobre elas!
Eu acho que as pessoas devem corresponder à idade que têm. Não digo com isto que deixemos de ser crianças ou adultos em determinadas situações, digo apenas que nos devemos comportar como nós mesmos, mas que também nos devemos adaptar às situações e circunstâncias.
Acho que isso faz parte do crescimento, faz parte da integridade e faz parte de uma certa maturidade.
Não sei, mas acho que existe imensa gente que não mede muito bem as consequências dos seus actos. Ou melhor, não percebe que os seus actos podem ter mais consequências do que aquelas em que pensou inicialmente.
Acho que não nos devemos refugiar no "eu sou assim, o que é que queres?"
E acho também que existe uma quantidade considerável de pessoas que se refugia no facto de poder pedir desculpa.
NOTA ANTES DE SE CONTINUAR A LER
Esperem, não sei quem vai ler isto, e, exactamente por isso, acho que as minhas palavras exigem uma explicação de quem as escreve (eu). Longe de mim ser arrogante e achar que sou melhor que os outros. Nada disso. Eu não sou melhor que os outros, não acho que seja, e, talvez até me ache inferior à grande parte das pessoas. E talvez isso me leve a querer ser sempre uma melhor pessoa na quinta-feira do que fui na quarta. E melhor na sexta do que fui na quinta e assim sucessivamente.
FIM DE NOTA
A interpretação que fazemos do que vemos pode ser, e é muitas vezes, falível. Mas tal como diz um amigo meu: "Não há segundas oportunidades para primeiras impressões!"
E pode ser tudo uma questão de interpretação, mas esta interpretação depende também de um conjunto de factores que, aliados entre si, nos permitem formar uma opinião sobre alguém, mesmo que não a conheçamos muito bem.
Falo por mim quando digo que consigo perceber alguns indicadores ao ouvir alguém falar; ao estar a jantar com alguém; ao estar no mesmo grupo de amigos; numa viagem, etc...
O assunto que me leva a escrever prende-se exactamente com isso: com as segundas oportunidades, e as terceiras... e todas as outras que vierem até chegar a um ponto em que se diz: "já não vale a pena"
Hoje aconteceu-me isso e disse a uma pessoa: "Não te preocupes com isso, já não vale a pena..."
Só não sei se ela percebeu que eu estava a falar dela...
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